“Eu deveria ter adivinhado
que isto aconteceria: talvez as pessoas simplesmente não saibam separar as
emoções carnais da razão. É trágico isso! Às vezes as coisas não passam de
simples desejo fluindo, e elas não se tornam pior por isso. Pelo contrário, é
bom dar vazão aos seus desejos íntimos. E, claro, sem medo de arrepender-se
depois.
Acontece!
O pior nem são os fatos. São as conseqüências dos atos falhos. Todos têm a
maldita mania de não saber lidar com seus erros. Curioso, pois exatamente
quando juramos que vamos esquecer algo ficamos evitando lembrar. E, de tanto
resistir, acabamos por lembrar. É como aquela história de que o oposto do amor
não é o ódio...”
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Ei, Nemo!
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Diga...
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Você já disse isso.
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Curioso, mudam as pessoas, mas a imaturidade é a mesma...