sexta-feira, 9 de maio de 2014

ÉS TU?

Não te temerás da injúria dos bastardos
Nem tomarás parte da glória dos covardes
Não te servirás do banquete dos perdedores
Nem tomarás parte do céu ou do inferno

Serás o eterno não ser resvalado
O que fostes para não o serdes amanhã
Sê-lo íntegro, sê-lo inteiro
Pois que partes não te bastam

Eis que para ser não o será
Tu que do início provastes no fim
E do fim, no fim, vistes o início


Deixe queimar, incendeie-te
Pois do fogo restam mornas brasas
Peço-te sopre-as, se sairdes...