sábado, 25 de junho de 2011

Cebolas, sol e auto ajuda

                  Certa feita disseram que o mundo é uma cebola: pequeno, redondo e faz chorar. Isso foi há muito tempo, e foi dito por alguém que talvez eu não respeite totalmente. Mas, independente de respeito, eu discordo desse alguém. Prefiro acreditar na vida como uma caixinha de surpresas. Há tanta beleza no mundo!
                É estranho como perdemos tanto tempo nos lamentando, e reclamando. Temos que aceitar: o mundo não vai ficar exatamente do jeito que nós queremos. Cabe a nós torná-lo da melhor forma possível. As expectativas são muitas, e diversas. Não dá para atender a todas! E, se é para eleger, que seja eleito aquilo que nos faz bem.
                Tudo é uma questão de escolha: você levanta e pode escolher ter um ótimo dia, ou pode acordar já reclamando de tudo e jogando o despertador na parede. Desnecessário dizer o que fará melhor né? Creio que vocês, leitores [se é que eu os tenho], são capazes de decidir por si mesmos.
                Aliás, não reparem alguns textos de auto ajuda que tem surgido. De certa forma eu escrevo conforme o que estou vivendo. A inspiração [ou seria a melancolia?] voltará em breve, mas até lá compartilharei minhas reflexões com todos, ao invés do mundo de sombras e memórias que sempre posto aqui.
                O sol está brilhando lá fora, estou ouvindo música alta, o feriado está acabando. Neste momento há 6 bilhões de outros lá fora, mas pouca coisa importa. Alguns deles estão perdidos no escuro, esvanecendo, muitos estão gritando nomes daqueles que nunca voltarão. Até eu estou gritando o seu nome, que provavelmente não voltará. Mas isso não está me afetando tanto mais!
                Pessoa já disse que o poeta finge tão bem que finge a dor que deveras sente, vamos inverter isso, que tal fingir ser alegria a alegria que deveras sentimos? Ok, vou parar por aqui, acho que não fico muito bom escrevendo auto ajuda. Talvez isso até agrade o Gabriel, ele que é fã de livros desse estilo.

PS. Eu continuarei tratando as pessoas pelo nome, mesmo que talvez você não as conheça. Não gosto de impessoalidade e já basta a multidão que me camufla diuturnamente!
PPS. Prometo que em breve o blog voltará a ser como antes, talvez menos deprimente, eu espero. 

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