segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Egoísmo de uma segunda feira

Preferia nunca saber a verdade
Pois ela dói ácida queimando a pele
Coração ainda insiste em bater
Esse amor, mal nascido
Eternamente condenado ao desamor
Lágrimas chorando por liberdade
Pálpebras, essas não se abrem
Uma prisão dentro de meus olhos
Sua imagem gravada em cada polegada

Preferia nunca ter provado seus lábios
Encarado seus brilhantes olhos verdes
Rido seu riso, respirado ao seu lado
Toda essa louca vontade
Fumaça, um trem que passa
Luzes, vento, calor, demasiado humano
Um soldado de brinquedo gritando
Uma bailarina de porcelana chorando
O pueril amor nunca vivido

Carvalho, lembranças de infância
Frio de um inverno distante
Uma casa na colina, amadeirada
Dois pólos, dez à mesa
A minha frente seus olhos
Uma mensagem no celular
Vá provar outros lábios
Sinta o perigo pulsando nas veias
Apenas engane seu pobre coração

Heaven today is but a way
To a place I once called home
Heart of a child, one final sigh
As another love goes cold”

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