domingo, 3 de julho de 2011

Até Breve!

                De repente os juramentos foram por terra... E nada mais tinha valor a não ser a vontade de revê-la. Quanto tempo seria necessário ficar ao seu lado? Creio que se eu passasse o resto da eternidade com você ainda não seria o suficiente. Mas uma coisa eu sei: as duas horas ao seu lado foram as melhores que vivi nos últimos anos!
                Ahh... Como foi bom novamente rir seu riso; poder ficar parado, e, em êxtase silencioso, apenas admirar seu sorriso; ter aqueles momentos de extrema falta de graça ao não saber o que falar; encontrar uma velha amiga e ter uma conversa como se fosse novamente um pré-adolescente nervoso e apaixonado [talvez não pré-adolescente, mas o resto de fato sempre estive].
                Como você mudou: está mais madura, seus cabelos cresceram, a faculdade te fez extremamente bem. E eu, ah, eu estou aqui perdido nesse mundinho fechado. Cada vez pior, mais velho, fechado, um arquivo-morto. Talvez eu seja um tolo ao supor que você um dia poderia querer algo de novo comigo, aliás, nem sei como você aceitou da primeira vez.
                Mas as coisas boas da vida são tão rápidas quanto um piscar de olhos, e, mais cedo do que eu esperava você se foi. Não sei quando te verei de novo, não sei sequer se a verei de novo... Não sei ainda por que não tive a coragem de olhar para trás para ver você pela última vez naquele dia, talvez eu estivesse com medo daquilo se tornar de fato uma despedida.
Apenas fiquei ali, feito criança esperando o papai Noel, com o coração acelerado e a mão suando, gelada.  E torcendo por aquele “Até breve!” ser a coisa mais verdadeira que já ouvi na vida. 

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